segunda-feira, 20 de maio de 2013

Blueberry em "Tex. Almanacco del West 1995"

Tex Almanacco del West 1995 © SBE 1995



O Tenente Blueberry visto por Jean Giraud.


Blueberry

de Marco del Freo


VERÍAMOS ALGUÉM QUE SE CHAMA MIRTILO ameaçar um condenado brutamonte silabando uma frase do tipo “se me estás sob as unhas, te achato como um percevejo”? Não, verdade? Alguém que se chama Mirtilo não pode dizer coisas do gênero, sabemos todos. Alguém com um nome assim não pode feder a cavalo e a suor, a pólvora de disparo e a deserto: não pode assassinar ou arriscar em sê-lo a cada cinco minutos e tão menos de salvar um presidente dos Estados Unidos ou uma tribo indígena inteira. Mirtilo pode ser um cavalo, uma cor, um perfume, mas não um tenente da cavalaria estadunidense nos tempos da Guerra de Secessão, um pouco herói e um pouco trapaceiro, épico e esfarrapado. Entretanto, um tenente que se chama Mirtilo existe e é um mito do western: o criaram Jean-Michel Charlier e Jean Giraud no início dos anos 60, na França, tendo o bom-gosto de usar a versão inglesa da palavra. Blueberry e não Myrtille, por conseguinte (Mirtillo, em italiano), porque cada nome indica um caráter, uma vocação, uma história e o personagem criado por Charlier e Giraud é tão carregado de sabores e de odores americanos por não admitir cessões de nenhum tipo, nem para dar prazer aos doutos professores da Académie Française, tão ciosos da pureza da língua de Alexandre Dumas por haver apoiado recentemente a promulgação de uma lei que possa defendê-la da “invasão” estrangeira.



UMA VIDA PARA AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS


Não é fácil falar de Jean Michel Charlier em poucas linhas: a sua é de fato a biografia de um grande da editoria mundial. Não é uma afirmação exagerada, especialmente se se pensa que no mundo da comunicação recobriu quase todas as funções possíveis. De fato, não foi só roteirista, mas também desenhista e editor, jornalista e comentarista radiofônico e televisivo, autor de dramas e de reportagem investigativa... Nascido em 1924 em Liège, Charlier já tinha começado os estudos de Direito, quando percebeu que a profissão lhe seria estreita. No imediato pós-guerra, se achou a desenhar algumas pranchas didáticas para “Spirou”: em 1947, entrega para Hubinon os primeiros roteiros de “Buck Danny” (que para de escreve somente na metade dos anos ’70). Foi o início de uma aventura durada quarenta anos, vivida cotovelo a cotovelo com os mais grandes personagens das histórias em quadrinhos, francês ou não. Alguns nomes, tanto para tomar-se conta dos tantos mundos imaginários criados por Charlier: “Valhardi”, “Oncle Paul”, “Thierry”, “Simba Lee”, “La patrouille des Castors”, “Michel Tanguy”, “Barbe-Rouge”... e naturalmente o Blueberry dessas páginas. Em 1959, deu vida, juntamente com Uderzo e Goscinny, à revista culto “Pilote”, afrontando a nova aventura, porque, dizia, “ninguém queria mais nos dar trabalho quando decidimos sermos pagos melhor”. Charlier morreu em 1989.

No alto: à esquerda, Jean Michel Charlier; à direita, um quadrinho extraído de "Michel Tanguy" (desenhos de Uderzo).



EM 31 DE OUTUBRO DE 1963, NO ÁLBUM NÚMERO 210 da revista culto “Pilote”, aparecem então as primeiras pranchas de uma história em quadrinhos destinada a fazer história: em um período no qual o western cinematográfico é em fase declinante, assassinado pela arrogância monótona de heróis demais polidos, demais virtuosos, demais tudo (Sergio Leone ainda está ocupado em outros afazeres) as “bandes dessinées” mais famosas da França disparam o tenente Blueberry direto no coração dos apaixonados do gênero. Tem o rosto de Jean Paul Belmondo e também alguns traços característicos típicos dos personagens interpretados pelo então jovem e dissoluto ator francês. Limpo e perfumado como um vaqueiro depois de um mês passado em séquito de uma manada, o nosso herói se apresenta assim, após o primeiro trago: “tenho modos mais para saloon do que para salão”, “não trajo nunca o uniforme para poder jogar pôquer com toda tranquilidade”; “ou Forte Apache e os Apaches, ou ser caçado pelo exército: escolhi o Oeste”. E é sincero, contando-se assim, porque o descobriremos súbito insubordinado, beberrão, jogador, violento e notívago; mas também generoso, corajoso, inconsciente e leal. Em uma palavra, verdadeiro. Blueberry é exatamente como um leitor pensa que foi qualquer um oficial daqueles tempos. Pobre em grana, tem a única fortuna de um nome fácil para recordar, pouco importa se falso. Quando descobriremos que ele é inventado para escapar ao fuzilamento durante a Guerra de Secessão, não faremos outra coisa que apreciar uma vez mais a sua humanidade. E pois, fez bem em mudar em mudar-se nome: o seu é igualmente banal que o próprio autor, Charlier, não consegue tê-lo em mente: nos primeiros álbuns o chama de fato Steve, em seguida Mike. Só quando as cartas em redação fazem notar a incongruência, tudo será sistematizado sem demais problemas passando a um salomônico Mike S. Donovan.


  
  
À esquerda, um realístico retrato, em estilo militar, extraído 
da biografia do Tenente Blueberry (1). À direita, um quadrinho 
de "Forte Navajo" (desenhos de Jean Giraud).


SEJA COMO FOR QUE SE CHAME, O PROTAGONISTA “existe” e ao público agrada. Agrada ao menos quanto ao mundo no qual se move, feito de pequenos particulares e grandes espaços, de mesquinharias cotidianas e de gestos épicos, de aventurosas desgraças e de tediosa rotina militar. Porquanto, ainda não bem definido no desenho e no caráter, o universo de Blueberry promete desde a primeira aventura de manter-se em movimento contínuo, em crescimento constante. Já no episódio intitulado “Forte Navajo”, publicado em capítulos em “Pilote” entre 1963 e 1964, Charlier e Giraud falam de fato claro aos leitores: personagens, ambientes e intensidade narrativa são destinados a durar e a crescer com o passar do tempo. E a promessa foi mantida, como pode constatar alguém que leia a progressão dos seus ciclos nos quais é subdivida a sua saga. Nada do enorme tamanho de material que os dois generosos autores lançam em cada história foi negligenciado não os cenários, não o detalhe do particular, mas, sobretudo, não os personagens que merecem mais espaço quanto a uma primeira extensão da trama oferecida a eles. “Entenda que Giraud me chama para impelir-me a retomar algum personagem secundário”, dizia Charlier, “MacClure, por exemplo, era destinado a desaparecer e, ao invés, é tornado o fiel companheiro de Blueberry”. E assim o ritmo narrativo e as tramas de Charlier progridem no tempo de igual passo ao polir-se do traço de Giraud que se abre com segurança à marca limpa que o tornará célebre com o pseudônimo de Mœbius. Dos excessos quase caricaturais dos primeiros álbuns se passa rapidamente a um realismo impressionante. Uma história como “Forte Navajo” é ainda um tripúdio de bocas escancaradas e olhos fechados, o todo desenhado com um traço pesado que impede Giraud de respeitar juntamente o detalhe e o geral de cada quadro. Mas, o estilo já é afinado em “O Cavalo de Ferro” (1966-1967), em cujo, por exemplo, Gir (outro pseudônimo de Giraud) desenha com maestria uma carga de bisões por antologia, expressando ao melhor seja a multidão bovina, seja cada menor detalhe anatômico dos animais individualmente.


Abaixo: à esquerda, um autorretrato de Jean Giraud; à direita, uma ilustração, de ficção científica, de Giraud assinada com o pseudônimo de Mœbius.



PURO, GASOSO OU... GIRAUD?

Blueberry, John Difool, Surfista Prateado... Três épocas, três estilos, mas o mesmo desenhista, Jean Giraud. A quase esquizofrênica habilidade desse mago, de 56 anos, das histórias em quadrinhos impõe em fazer distinção, quanto menos históricos, se não estilísticos, no narrar-nos as proezas. De Giraud, de fato, nos existem ao menos três, um para cada uma das visões do mundo que nos propõe com os personagens por ele criados. A primeira estrada empreendida é essencialmente realística e aparece de súbito no seu trabalho, condensando-se de ’63 em diante, em “Pilote”, sobretudo nas histórias de Blueberry. A segunda, já menos ligada à cotidianidade, é aquela que, no mesmo período, aparece sob o nome de Jean Gir. Mas é a terceira estrada, aquela que entrega definitivamente o nome do francês não só aos apaixonados do gênero, mas a todo o público dos amantes da ficção científica. Com o pseudônimo de Mœbius, de fato, naquele mesmo 1963 em cujo nascia Blueberry, Giraud propõe nas páginas da revista “Hara-Kiri” os primeiros exemplos daquele gênio visionário que nos fará um ponto de referência para os desenhistas, mas também os diretores e cenógrafos de todo o mundo. Entre todos os autores de histórias em quadrinhos, de fato, Giraud é certamente aquele que mais teve sucesso no mundo dourado da película. O primeiro contato acontece ainda nas Bande Dessinée, quando Mœbius desenha (a partir de 1980, na revista “Metal Hurlant”, revista que o vê entre os fundadores), a mítica série do Incal com roteiro do diretor Jodorowsky. Mas já é tempo de cenografias e figurinos, como para “Tron” e, sobretudo, “Alien”. Inevitável, então, a transferência a Los Angeles por evidentes motivos cinematográficos, mesmo se o compromisso com Hollywood não lhe impediu de participar também às sagas da Marvel Comics, com “Surfista Prateado”. São passados mais de 30 anos de quando ilustrava enciclopédias, mas a fantasia, o empenho e, sobretudo, o gênio de Jean Giraud continuam a surpreender-nos, quais sejam as suas histórias.


PARA APRECIAR MAIS O CRESCER DO MUNDO de Blueberry, vale, porém, a pena seguir a evolução dos seus maus. Inicialmente, os malvados são tais em tudo redondo, caracterizados por arriscar de se tornar caricaturas. O major Bascom, de Forte Navajo, que continua a estrilar o seu ódio pelos índios se assemelha mais a Peter Sellers em “Dr. Fantástico” que a um verdadeiro oficial maníaco. “Se um daqueles vermes resiste, o matarei no local”, “Basta de comédia, velha serpente!”, “Não cederei nunca diante a um lúrido índio!”... Mas, por sorte, os sucessivos, pérfidos adversários de Blueberry tornam-se muito mais densos de lapidações, de humores, de claro-escuros.



A CAPACIDADE NARRATIVA DOS DOIS autores, por exemplo, doa uma densidade quase literária ao personagem de Luckner, em um par de histórias nas quais eles conseguem mesclar habilmente os clássicos argumentos western a uma verdadeira trama de suspense e a todos os temas clássicos da série. Aqui a bravura de Charlier e Giraud é tal que a metamorfose do mal é tão lenta por conceder-nos o tempo de apreciar um grande afresco do deserto americano e também o humor mais clássico da aventura western, como foi desde a cena do início de “A Mina do Alemão Perdido” (1969). “Venha para fora se é homem!”, diz um caçador de recompensas; “Se fosse idiota, atira melhor que eu!” responde Luckner, escondido atrás do balcão do saloon. “Apresento-me! Barão Werner Amadeus von Luckner, ex-aluno oficial da guarda imperial... Hoje, geólogo, mas também doutor em medicina e teologia...”. A alguém assim, que se apresenta com a barriga dilatada pela cerveja, vestido como um mendigo, mas com um distintíssimo monóculo encaixado diante do olho esquerdo, como não despertar toda a nossa simpatia? É inevitável para o leitor pensar que seja um pobre velho megalomaníaco, um vigarista de quatro tostões à procura de um sócio para uma inexistente mina de ouro... E não ao invés, como descobriremos mais adiante. É um lúcido, brutal, amoral assassino, incapaz da mínima piedade e compaixão pelos outros, velhaco e mentiroso, empregado infiel do verdadeiro barão, reduzido à condição de louco fantasma da Mesa do Cavalo Morto.

Abaixo: uma clássica paisagem do Oeste. No alto: um dos inimigos mais cruéis de Blueberry, o Barão Werner Amadeus von Luckner. Desenhos de Jean Giraud.



E TAMBÉM TREVOR, o oficial sulista, que aparece em “O Homem que Valia 500 Mil Dólares” (1971), é um credibilíssimo mau. Derrotado e amargurado, após a Guerra de Secessão se transformou em um bandido da estrada, permanecendo no íntimo um oficial superior. Rouba e assassina, mas sabe combater de cara aberta, chegando a suportar estoicamente a tortura para não trair o segredo do tesouro unionista que lhe foi confiado e que escondeu em vista de um improvável resgate do Sul. Os dois autores chegam a exibir-se em um contrapasso quase dantesco fazendo morrer tal arquétipo de oficial corajoso não pela mão do inimigo que o cerca, mas assassinado pelas costas por um esfarrapado mexicano que quer somente roubar-lhe as botas. Que bravos são Charlier e Giraud no fazer crescer ao melhor também essa figura sem por isso tolher espaço a Blueberry ou diminuir os ritmos aventurosos da narração!



MAS NÃO ACABOU, PORQUE É EM 1973 QUE APARECE o mau mais moderno, inalcançável na aparência porque de cem cabeças: o complô. Blueberry, constringido ao papel de fora-da-lei, luta para asseverar a sua inocência e recuperar a sua honra de soldado e ao mesmo tempo de salvar o presidente Grant de um péssimo fim: o leitor se acha assim às voltas com esse invisível e mortal inimigo que continuará a agir até às últimas histórias escritas por Charlier. No grande correr, saltar, perseguir-se do enredo iniciado com “O Fora-da-lei” (1973, precisamente), os maus se perdem, mas cada um deles é só um rosto do mesmo impiedoso adversário que demais vezes temos visto em ação no curso da história humana. O assassino de cara de anjo (disfarçado de senhorita é uma das mais belas mulheres desenhadas por Giraud para “Blueberry”) é um verdadeiro e próprio antecessor dos “serial killer” tão em moda hoje. O general Allister (que terminará os seus dias muito mais tarde, em “O Fim da Pista”, precisamente) é pavorosamente similar, nos seus delírios de poder, aos agaloados sem rosto do filme “JFK” de Oliver Stone (e não por nada o Charlier jornalista entrevistou para a TV tanto a viúva de Lee Oswald, como o assassino de Martin Luther King). Bum Bum Landsky, o criador de bombas louco inventado por Charlier e Giraud, seja, porém, apenas tracejado, não deixa de fazermos pensar em muitos dos seus atuais colegas, fanáticos assassinos de qualquer país e raça.



Blueberry lutando com o mortal inimigo Angel Face. Desenhos de Jean Giraud.



MAS SE ESSE CRESCIMENTO CONTÍNUO DE CHARLIER e Giraud se vê bem nos maus, entretanto bem o se vê nos dois bons amigos de Blueberry, MacClure e Red Neck. Nascidos como simples comparsas, característicos do velho filme western todos manjados e batidos, os dois espertalhões crescem a olhos vistos na consideração do leitor do tenente do nariz partido, porém não perdendo completamente os seus péssimos hábitos. O vício de beber de MacClure, por exemplo, leva muito o trio próximo à morte, mas mesmo quando a velha senhora é pertíssima é impossível dar um golpe no velho pard. Como não acusá-lo, se se faz enganar pela miragem do ouro lhe ofertado por Luckner? No fim das contas, bastante sóbrio, tem pressa em ajudar Blueberry a salvar a pele no “pueblo” de “O Espectro das Balas de Ouro” (1970). Mas é em “A Última Cartada”, na calma com a qual MacClure e Red Neck esperam para ser fuzilados, que Charlier e Giraud dão a medida do crescimento dos personagens. Nada de fanfarronices, nada de choros, nada de tentativas malucas: os dois transcorrem o tempo restante deles concedendo-se o luxo de uma última partida de pôquer, jogada a lances de milhares de dólares. Tanto, enfim, ninguém pagará a conta...


Acima: um chefe indígena. Abaixo: a semelhança entre Blueberry e Jean Paul Belmondo. Desenhos de Jean Giraud.

BLUEBERRY E BÉBEL

Alegre, despreocupado e rebelde, Jean-Paul Belmondo (apelidado Bébel) foi lançado por Claude Chabrol em “À double tour” (1969), mas a sua consagração a divo do novo cinema francês seria em “À bout de souffle” (1969 – N. C.: “O Acossado”) de Jean Luc Godard. A sua cara para socos e as suas indubitáveis capacidades atléticas o fizeram o protagonista ideal de filmes aventurosos e policiais: Belmondo nunca usou o dublê nas cenas perigosas, arriscando o osso do pescoço em muitas ocasiões. É um verdadeiro pecado que nunca tenha interpretado western. Mesmo se a injustiça foi reparada nas histórias em quadrinhos, visto que Charlier e Giraud usaram o seu rosto para o herói deles. E não se pode dizer que a semelhança não se nota!



JUNTOS ASSIM AO FIM da aventura e do trecho, eis o exemplo final da bravura dos nossos amigos franceses: se tem podido falar muitíssimo de Blueberry, porém citando-o pouco. Charlier e Giraud, como todos os verdadeiros narradores, souberam criar um mundo capaz de viver e crescer na mente do leitor caprichando atentamente nas suas histórias os detalhes históricos e paisagísticos e não focalizando a atenção somente sobre um único personagem. Por esse motivo, porventura, nas páginas da saga de Blueberry sopra tão forte o vento da aventura.


JUNTOS ASSIM AO FIM da aventura e do trecho, eis o exemplo final da bravura dos nossos amigos franceses: se tem podido falar muitíssimo de Blueberry, porém citando-o pouco. Charlier e Giraud, como todos os verdadeiros narradores, souberam criar um mundo capaz de viver e 
crescer na mente do leitor caprichando atentamente nas suas histórias os detalhes históricos e paisagísticos e não focalizando a atenção somente sobre um único personagem. Por esse motivo, porventura, nas páginas da saga de Blueberry sopra tão forte o vento da aventura.

Para terminar, uma homenagem a Tex realizada por Wilson (2), que tem desenhado as histórias de Blueberry após o abandono de Giraud. 

N. C.: 1) Retrato do Tenente Blueberry realizado por Peter Glay (Pierre Tabary). 2) Colin Wilson desenhou seis histórias da série "A Juventude de Blueberry".


Curiosidades

Tex Almanacco del West 1995. Editorial, Anual do Oeste, História em Quadrinhos, Dossiê.  
Editorial. O duelo continua. (...) Grande final com um herói em quadrinhos francês, o tenente Mike Blueberry, intrépido protagonista da epopéia western criado em 1963 pelos grandes Jean Michel Chalier e Jean Giraud. (...) Sergio Bonelli.
West Libri. O Oeste na livraria: pistolas, pradarias e lendas..., de Mauro Boselli.
West Film. Biografias mais ou menos verdadeiras, mulheres armadas e quatro risadas entre as pradarias. Esse é o anual, esses os filmes, de Maurizio Colombo.
Eroine del West. As heroínas do Oeste, de Andrea G. Pinketts.
Fumetti. Tex em “La carovana della paura”, de Claudio Nizzi e Victor de la Fuente. N.C.: “A Caravana do Medo”.
Dossiê. A vida e o cinema de Sam Peckinpah, de Maurizio Colombo.
Dossiê. Blueberry, de Marco Del Freo.
Formato: 16,0x20,8 cm. Páginas: 176, sem incluir capa e contracapa, com ilustrações em preto e branco e papel de boa qualidade.


Ficha Técnica

Almanacco del West 1995.
Sergio Bonelli Editore S.p.A., Milano, Itália.
Diretor responsável: Decio Canzio. Coordenação: Maria Baitelli. Projeto gráfico: Nico Zardo. Capa: Claudio Villa. Redação: Mauro Boselli, Maurizio Colombo, Luca Crovi, Giorgio Uberti. Paginação: Arcoquattro, Milano. Fotolito: GFB, Sesto S. G. (MI). Impressão: New Interlitho Italia S.p.A., Caleppio di Settala (MI). Distribuição: A&G Marco, Milano. Collana Almanacchi, N. 11 janeiro 1995, publicação bimestral. Printed in Italy. © Sergio Bonelli Editore 1995.


Afrânio Braga



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